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Ameaças cibernéticas preocupam o setor agrícola

The Farm News Edição 056

💬 Frase Destaque

🎉 Sexta-feira chegou, o TFN volta na próxima semana, e não se esqueça:

O sucesso não é definitivo, e o fracasso não é fatal, o que importa é a coragem para seguir em frente!🚀

Ameaças cibernéticas preocupam o setor agrícola 💻

O agronegócio tem se beneficiado da digitalização de processos, incluindo automação de maquinário e integração de sistemas para operações mais eficientes. No entanto, esses avanços, juntamente com o elevado valor monetário do setor, tornam-no suscetível a ameaças cibernéticas.

“A mesma complexidade tecnológica que permite ao agronegócio aumentar sua produtividade gera vulnerabilidades que podem ser exploradas por criminosos”, afirma Allan Costa, Co-CEO da ISH Tecnologia, principal empresa nacional de cibersegurança. Dois exemplos recentes envolvem o ataque à Dole Food, nos Estados Unidos, que prejudicou a distribuição de alimentos no país e teve prejuízos avaliados em dez milhões de dólares, e à sistemas de irrigação automatizados em Israel, que exigiram seu desligamento e consequente irrigação manual das safras.

Ataques cibernéticos comuns, como phishing e ransomware, agora são uma preocupação no setor agrícola, afirma o especialista. “Aqui, podem atuar, por exemplo, por meio da injeção de dados falsos, comprometendo a precisão das decisões automatizadas de maquinário, afetando significativamente colheitas e podendo causar eventuais paralisações no plantio. Isso gera perdas de receita que podem chegar aos milhões de reais, além do dano reputacional.”

O setor agrícola enfrenta ameaças adicionais, como vulnerabilidades que possibilitam controle remoto não autorizado de máquinas conectadas à internet, resultando em danos operacionais significativos. Exemplos, como o caso israelense mencionado, revelam que, em alguns incidentes, o controle só é restaurado mediante o pagamento de resgate a cibercriminosos, frequentemente em valores elevados. Além disso, ataques a redes vulneráveis podem interromper a comunicação entre empresas, clientes e fornecedores.

📌 Banco do Brasil e startups se unem e estruturam projeto de modernização da pecuária

O Banco do Brasil e as startups iRancho, Traive e MyCarbon vão formalizar uma parceria para colocar de pé o projeto batizado de "Pecuária do Futuro". O objetivo é investir em inovação, com a aplicação de novas tecnologias de gestão, rastreabilidade e geração de crédito de carbono capazes de modernizar a criação de gado de corte no país, promover um modelo de negócios sustentável e aumentar os lucros dessa atividade.

A iRancho é uma startup brasileira de gestão pecuária. O Banco do Brasil é sócio da empresa, com a qual já tem parcerias para projetos de rastreabilidade. A Traive é uma agtech que usa a tecnologia de inteligência artificial para calcular o perfil de risco de crédito de produtores rurais e atua como correspondente bancária do BB. A MyCarbon é uma subsidiária da Minerva Foods focada em desenvolvimento e comercialização de créditos de carbono.

O novo modelo de negócio da "Pecuária do Futuro" foi testado em um projeto-piloto em Araguaína (TO), em outubro de 2023. O teste envolveu desde a oferta de crédito rural para a recuperação das pastagens até a apresentação e aplicação de soluções nas áreas de gestão da propriedade, rastreabilidade dos bovinos e emissão de créditos de carbono. Segundo o BB, se essas inovações forem utilizadas de forma integrada, trarão benefícios para toda a cadeia produtiva. A parceria inclui o compromisso do Banco do Brasil de destinar crédito para o financiamento desses pacotes tecnológicos, além do recurso para a conversão das pastagens. De 1º de julho de 2023 a 10 de novembro de 2023, o banco desembolsou R$ 507 milhões para a recuperação de cerca de 111 mil hectares.

O BB participou ativamente da elaboração do programa. A área técnica do banco mapeou cerca de 101 milhões de hectares de pastagens no país com algum nível de degradação, de moderado a severo, o que gera perdas substanciais de produtividade. A meta do governo federal é recuperar 40 milhões de hectares de áreas degradadas no programa. São locais com alta aptidão para conversão em lavouras ou para recuperação da qualidade das pastagens.

Brasil aumenta relação de exportação no mercado asiático 🗺️

O agronegócio brasileiro iniciou 2024 com a abertura de quatro novos mercados para as exportações de seus produtos. Nesta semana, o governo federal foi autorizado para exportar bovinos vivos, embriões de bovinos (in vivo e in vitro) e sémen bovino para o Paquistão, além de alevinos de tilápia para as Filipinas.

Em 2023, o Paquistão importou US$ 298 milhões do Brasil. Entre os principais produtos destacam-se fibras e têxteis, o complexo soja e produtos florestais, que corresponderam a 83% das exportações brasileiras ao país asiático.

Já a Filipinas continua um dos importantes mercados para a carne do Brasil. Com exportações equivalentes a US$ 918 milhões no ano anterior, as proteínas representaram 76% do que foi consumido pelos filipinos do Brasil.

O mercado de bovinos vivos, aberto neste mês para o Paquistão, gerou uma movimentação de US$ 488 milhões para o país no mercado mundial em 2023, refletindo um aumento de 154% em relação ano de 2022.

“Com a retomada das relações diplomáticas, 2023 foi um ano marcado por recordes na abertura de mercados no mundo. Neste ano, com o apoio do ministro Carlos Fávaro, buscaremos ainda mais novas oportunidades para os produtores do agro nacional exportarem dezenas de produtos e acessarem destinos até então inéditos, gerando renda e emprego em todo o país”, destacou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura.

🔎 JÁ CONHECE NOSSO PARCEIRO?

Maior eficiência nutricional, absorção de nutrientes e consumo para uma maior taxa de prenhez e taxa de desmame durante a fase de cria no período das águas.

Avanço Sustentável: Etanol de Milho Ganha Destaque no Brasil ⛽🌽

A produção de etanol a partir do milho, tradicional nos Estados Unidos, tem experimentado um aumento significativo no Brasil nos últimos anos, em um cenário onde o biocombustível ainda é majoritariamente derivado da cana-de-açúcar. A crescente oferta de milho, especialmente no Centro-Oeste, aliada ao aumento da demanda global por energias renováveis, impulsiona esse setor no país.

Atualmente, cerca de 15% do etanol produzido no Brasil tem o milho como matéria-prima, conforme dados da União Nacional da Bioenergia. Contudo, o crescimento na produção do grão indica que essa fatia pode ser ampliada. Inicialmente concentradas no Centro-Oeste devido à abundância de milho, as usinas que utilizam o grão como matéria-prima têm surgido também no Sul. A União Nacional do Etanol de Milho (Unem) projeta que a produção brasileira de etanol de milho atingirá 6 bilhões de litros na safra 2023/2024, representando um aumento de 36% em relação ao ciclo anterior e de 800% nos últimos cinco anos.

O Brasil é o terceiro maior produtor de milho no mundo, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. A produção saltou de 42,5 milhões de toneladas na safra 2005/2006 para 131,9 milhões de toneladas no ciclo 2022/2023, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Especialistas do setor apontam que, no Brasil, a produção de etanol de milho difere de outros países ao utilizar o grão cultivado na chamada segunda safra, após a colheita da soja da safra de verão. Isso evita a competição com a produção de alimentos.

Atualmente concentrada em Goiás e Mato Grosso, a capacidade produtiva do etanol de milho está em expansão com a chegada de novas usinas e a ampliação das já existentes. Em novembro, a FS, uma das maiores do país, anunciou o aumento da capacidade em Primavera do Leste (MT), enquanto a gaúcha 3Tentos revelou um investimento de R$ 2 bilhões até 2030, sendo metade direcionada à sua estreia no mercado de etanol de milho.

⚠️ Alerta – Nova espécie de cochonilha ameaça produção de café no Espírito Santo e Bahia

Foto: Arquivo/Incaper

Uma nova espécie de cochonilha, um pequeníssimo inseto, foi identificada em lavouras de café do tipo Conilon, no norte do Espírito Santo e sul da Bahia. A praga pode causar prejuízos à produção e pesquisadores alertam para contenção rápida.

Pesquisadores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) estão monitorando as propriedades e alertam para potenciais perdas à produção. No Brasil, já houve registros de ao menos dezesseis espécies da praga do gênero Pseudococcus e desta vez os técnicos da entidade alertam para uma contenção rápida para que ela não se prolifere de forma acelerada devido às condições meteorológicas atuais de calor intenso que podem favorecer a infestação.

Mais comum no Conilon, a cochonilha do café coloniza o fruto, o caule, os ramos e as folhas dos cafezais. A praga tem sido encontrada em regiões onde nunca houve ocorrências desse tipo e por isso deixa os produtores em alerta e temendo prejuízos de alguma ordem. Nos últimos anos, pesquisadores tiveram resultados com estratégias de manejo para o combate de outras cochonilhas mais comuns, como a cochonilha da raiz, mas essa nova agora é diferente.

Uma característica que a diferencia das demais é que ela possui dois filamentos, como se fossem duas pequenas antenas. Os cafeicultores que identificarem a praga em suas propriedades devem acionar os escritórios do Incaper nos municípios para mais orientações de manejo e também para serem auxiliados no mapeamento dessa nova espécie no estado para que ela seja contida o mais rápido possível.

A identificação de uma nova espécie de cochonilha é um alerta para os produtores de café capixabas e baianos. A praga pode causar prejuízos à produção e, por isso, é importante que os produtores estejam atentos e tomem medidas de controle assim que identificarem a infestação.

Boletim do tempo contendo informações sobre previsão, temperatura mínima e máxima prevista, além de destaques relevantes dos últimos dias.

🗓️Previsão para Sexta-Feira: 26/01/24

 💰 Ibovespa | 128.168,73 pontos (↑0,28%)

 💵 Dólar Comercial | R$ 4,922 (↓0,19%)

 💶 Euro | R$ 5,333 (↓0,68%)

 📈 Selic Janeiro 2024: 0,74617%

 📊 IPCA Acumulado 2023: 4,62%

Período Referência: 25/01/2024

  • Açúcar: R$ 144,13 | sc (↓3,84%)

  • Algodão: R$ 398,24 | lp (↓0,45%)

  • Arroz: R$ 124,67 | sc (↓1,68%)

  • Bezerro: R$ 2.086,33 | cab (↑0,59%)

  • Boi Gordo: R$ 247,70 | @ (↓1,82%)

  • Café Arábica: R$ 986,11 sc (↓2,31%)

  • Frango Cong: R$ R$ 7,26 (↓2,16%)

  • Leite/Brasil: 11/23 R$ 1,9981 | litro

  • Milho: R$ 62,24 | sc. (↓10,07%)

  • Ovos:

    Branco: MG - R$ 138,05 (↑0,12%)

    Vermelho: MG - R$ 157,85 (↑0,70%)

  • Soja:

    Paranaguá R$ 120,72 | sc (↓15,28%)

    Paraná R$ 115,93 | (↓15,29%)

  • Suíno:

    MG (Posto) - R$ 6,28 Kg (↓15,93%)

    SP (Posto)- R$ 6,18 Kg (↓13,32%)

  • Trigo: PR - R$ 1.246,02 T (↓1,04%)

    Fonte: CEPEA-Esalq/USP

📅 Sexta-feira chegou, dia de ficar por dentro e se planejar para os principais eventos voltados ao agronegócio que ocorrerá durante a próxima semana🎉.

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Numerário Edições The Farm News

Ano 03

Edição Geral: 056

Edição Ano Corrente: 018/24

Autor: Blue Farm

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