💬 Pílula do dia!

Sem trabalho duro nada cresce, apenas as ervas daninhas 🌿

O agronegócio também paga impostos?💰

Sabia que o valor que você paga pelo produto, na prateleira do mercado (🛒), não é o que o produtor recebe na lavoura que ele produz? Pois é, constantemente todos os setores do agronegócio recebe críticas e são bombardeados de mentiras (a famosa fake news), como por exemplo: 

Hoje, vamos mostrar alguns dos principais impostos que o setor precisa pagar ao governo, fora os custos de produção que os agricultores possuem para que possam produzir, e assim te deixar informado que sim, produzir no Brasil não é de graça, e o produtor não recebe o valor que pagamos no mercado, na verdade o que recebe é uma parcela bem baixa do valor total que está lá.

O setor agrícola brasileiro é complexo em termos de tributação, com diferentes impostos e regimes tributários que variam de acordo com a atividade desenvolvida, o tamanho da propriedade e a região do país. No entanto, existem alguns tributos que todo produtor rural deve pagar.

O atraso nos pagamentos pode gerar penalidades como multas e juros. A dívida pode provocar perdas de benefícios fiscais, processos de cobrança, inscrição na dívida ativa e até impedimento de receber financiamentos.

1. IRPF ou IRPJ

O Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) incide sobre a renda obtida com a atividade rural e sobre outros rendimentos fora da fazenda. O produtor rural pode optar pelo livro-caixa, um sistema simplificado de apuração do imposto, que permite o pagamento de uma alíquota única de 20% sobre o faturamento bruto da atividade rural.

Já o produtor rural pessoa jurídica é tributado pelo Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), que incide sobre o lucro obtido com a atividade rural. Nesse caso, a apuração do imposto é feita com base no lucro real, presumido ou pelo Simples Nacional, dependendo do porte e da natureza do negócio.

2. ITR

O Imposto sobre a Propriedade Rural (ITR) é uma taxa semelhante ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), porém é relacionada a propriedades rurais, aplicável a proprietários, posseiros e titulares de domínio útil, tanto pessoas físicas como jurídicas, o imposto é cobrado de acordo com o tamanho da propriedade.

3. Funrural

O Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) é uma contribuição previdenciária similar à do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) do empregado urbano, porém garante a aposentadoria rural inclusive de trabalhadores que nunca contribuíram. O imposto é calculado com base na folha de pagamento ou na receita bruta proveniente da comercialização de produtos rurais.

A tributação paga é dividida entre contribuição patronal de INSS, recursos para Riscos Ambientais de Trabalho (RAT) e para o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

4. ICMS

O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não é exclusivo do produtor rural. As alíquotas variam de acordo com cada Estado e são cobradas para pessoas físicas e jurídicas.

Adeus a Abilio Diniz 🖤

O corpo do empresário Abílio Diniz foi enterrado na tarde de ontem (19) na capital paulista em cerimônia reservada aos seus familiares, a quem desejamos nossas condolências. O empresário faleceu na noite de domingo (18) aos 87 anos com um grande legado não somente para o varejo, mas também para o agronegócio brasileiro.

Ele foi vítima de insuficiência respiratória em função de uma pneumonite após permanecer internado no Hospital Albert Einstein, na cidade de São Paulo. A notícia de sua morte surpreendeu pois Abílio também era um esportista e, apesar da idade, exibia saúde invejável.

O executivo destacou mais de uma vez a força e o sucesso do agronegócio brasileiro. “Existe um Brasil que dá certo. O agronegócio no Brasil dá certo”, disse em diversas palestras.

Ao lado do pai, ele construiu o grupo Pão de Açúcar e comandou uma das maiores companhias de alimento do mundo, a BRF, onde possuiu ações da companhia por cerca de 9 anos, antes de se retirar do grupo em 2018

Seja bem vinda, Carmen❣️

Kellen Severo agora está em uma nova missão, a maternidade 🤱, dia 25/01 nasceu sua filha Carmen, e ambas passam bem, inclusive a nova mamãe já retornou ao trabalho, que assim como o agro, não para. O The Farm News deseja saúde e felicidades, nesse momento tão importante em sua vida!

Kellen, é jornalista especializada em Economia e Agronegócios, atualmente é comentarista no Jornal da Manhã da Jovem Pan e apresentadora do Hora H Do Agro na Jovem Pan News. Pós-graduada em Economia pela FIPE/USP, estudou Direito do Agronegócio no Insper e Economia Comportamental na FIA, possui diversos prêmios pelo trabalho que desenvolve como jornalista do setor Agro, é uma referência no agronegócio e na comunicação para todos, especialmente para as mulheres com o belíssimo trabalho que desenvolve.

🇰🇷 “Arroz de carne”, a nova criação dos coreanos 🍚🥩

Cientistas da Yonsei University, na Coreia do Sul, descobriram um novo jeito de cultivar carne em laboratório. Eles inventaram um novo alimento híbrido, composto por células de gordura e músculo bovino cultivadas dentro de grãos de arroz, segundo relato do Science Alert.

Primeiro, eles revestiram grãos de arroz com gelatina de peixe de qualidade alimentar e enzimas alimentares para ajudar as células a encontrar apoio e maximizar a quantidade de material celular que se adere e cresce no arroz. Em seguida, eles semearam os grãos de arroz com células-tronco de músculo e gordura de vaca e os deixaram crescer em uma placa de Petri por 9 a 11 dias.

O custo do arroz híbrido para o consumidor seria de cerca de 15% do preço da carne bovina por quilograma, segundo o estudo. O “arroz de carne” também é uma alternativa sustentável de alimentação, já que sua fabricação emite bem menos carbono do que a produção pecuária. Em números:

• 100g de proteína de arroz de carne = 6kg de CO₂

• 100g de proteína de carne bovina = 49kg de CO₂

Mesmo sendo mais barato, emitindo menos CO₂ e fornecendo mais nutrientes, alguns pesquisadores dizem que o novo arroz não chega nem perto de substituir uma refeição com carne vermelha.

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👨‍🏫 Repitam: Oliveira produz azeitona, videira produz uva

O presidente da república plantou uma muda de oliveira no jardim da Embaixada da Palestina em Brasília (DF), e questionou quando ela irá produzir uva, lembrando que a uva é fruto da parreira ou da videira e a azeitona é fruto da oliveira. No Brasil tanto a atividade da viticultura como da olificultura, têm grande importância ao país e vem se destacando cada vez mais no mercado internacional também, como já mostramos aqui no TFN.

Mas vamos fazer do limão uma limonada, ou melhor... da azeitona um azeite e falar um pouco sobre essa produção que está presente na mesa de muitos brasileiros diariamente.

As oliveiras têm uma história curiosa e importante aqui no Brasil. Provavelmente ela chegou através dos portugueses entre 1516 e 1526. Durante o Brasil colônia, várias regiões do sul e sudeste possuíam olivais produtivos, no entanto, por ordem da realeza portuguesa, todas foram cortadas. Portugal não queria que seus produtos sofressem concorrência no Brasil. Esse fato impediu que a cultura da oliveira fosse explorada comercialmente em nosso país por bastante tempo, a situação mudou entre os anos de 35 e 45, quando surgiram alguns pioneiros.

O Brasil hoje experimenta um grande avanço na produção do azeite de qualidade, há mais de 120 marcas brasileiras no mercado, recentemente, devido aos resultados de pesquisa obtidos por diferentes instituições a área plantada com oliveiras, que era de apenas 500 hectares em 2004, com produção de 100 mil litros de azeite, passou para cerca de 9 mil hectares em 2021, com produção de 3,6 milhões de litros de azeite de oliva. E não é que Portugal estava certo? Brasil é o terceiro maior importador mundial de azeite, ficando atrás dos Estados Unidos e União Europeia, primeiro e segundo lugares, respectivamente.

Assim, existe grande oportunidade para que os agricultores, independentemente do tamanho, explorem economicamente a cultura da oliveira. O crescimento da área cultivada com oliveiras para produção de azeite, ocorre ano após ano, somente no Rio Grande do Sul, que é o principal produtor do país, existem 7 mil hectares plantados, concentrando 75% da produção nacional do azeite. Também existe produção de azeite de elevada qualidade no sul de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Serra da Mantiqueira, Chapada Diamantina e nas regiões de Planaltina e Alexânia, em Goiás.

🇧🇷 🇮🇱 Lula é declarado ‘persona non grata’ por Israel, como isso impacta o Agro Brasileiro?

As declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante viagem oficial à Etiópia, comparando as ações de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista, geraram apreensão no setor do agronegócio brasileiro.

A declaração, considerada “vergonhosa e grave” pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, resultou na declaração de Lula como “persona non grata” pelo governo israelense.

Embora as exportações brasileiras para Israel representem apenas 0,2% do total, o país do Oriente Médio é um parceiro estratégico, fornecendo insumos essenciais para o agronegócio brasileiro, como fertilizantes, defensivos e sementes. Em 2023, entre janeiro e setembro, o Brasil importou US$ 1,1 bilhão em produtos de Israel, dos quais 44% (US$ 470,8 milhões) correspondem à importação de fertilizantes.

Israel é o 6º principal fornecedor de fertilizantes do Brasil, com 4% de participação no mercado. O país também é um importante fornecedor de Super Simples (19%), Super Triplo (11%) e KCl (8%). A dependência do Brasil em relação aos insumos israelenses gera preocupação em um cenário de deterioração das relações bilaterais.

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💰 Ibovespa | 129.035,74 pontos (↑0,24%)

💵 Dólar Comercial | R$ 4,962 (↓0,09%)

💶 Euro | R$ 5,348 (↓0,07%)

📈 Selic Fevereiro 2024: 0,37825%

📊 IPCA Janeiro 2024: 0,42%

📊 IPCA Acumulado 2024: 0,42%

📍 Boletim do tempo contendo informações sobre previsão, temperatura mínima e máxima prevista, além de destaques relevantes dos últimos dias.

• Previsão Centro - Oeste

• Previsão Sudeste

• Previsão Sul

• Previsão Norte

• Previsão Nordeste

🗓️Previsão para Terça-Feira: 20/02/24

➡️ Período Referência: 19/02/2024

• Açúcar: R$ 147,75 | sc (↑1,15%)

• Algodão: R$ 424,06 | lp (↑6,35%)

• Arroz: R$ 111,58 | sc (↓8,34%)

• Bezerro: R$ 2.012,65 | cab (↓2,65%)

• Boi Gordo: R$ 239,20 | @ (↓2,37%)

• Café Arábica: R$ 1.016,28 sc (↓0,18%)

• Frango Cong: R$ R$ 7,42 (↑1,64%)

• Leite/Brasil: 12/23 R$ 2,0335 | litro

• Milho: R$ 62,57 | sc. (↑0,37%)

• Ovos:

  Branco: MG - R$ 177,74 (↑0,18%)

  Vermelho: MG - R$ 203,13 (↓1,50%)

• Soja:

  Paranaguá - R$ 119,05 | sc (↑1,73%)

  Paraná - R$ 112,66 | (↑1,51%)

• Suíno:

  MG (Posto) - R$ 6,78 Kg (↑8,13%)

  SP (Posto)- R$ 6,74 Kg (↑9,95%)

• Trigo: PR - R$ 1.243,24 T (↓0,17%)

Fonte: CEPEA-Esalq/USP

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