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Produtores de lácteos pedem mais medidas para conter importações

Não são somente os produtores de arroz que estão apreensivos com as importações de seus produtos, representantes dos produtores e de cooperativas de leite vão exigir dos governos federal e estaduais regras mais rígidas para impedir as importações desenfreadas de produtos lácteos. O setor teve um alívio nas importações a partir de março, com a fiscalização pelo governo federal. Em junho, no entanto, as compras externas voltaram a avançar.

Candiotto fez referência ao Decreto nº 11.732/23, que reduz de 50% para 20% o aproveitamento do crédito presumido de PIS e Cofins por laticínios e cooperativas que importarem leite. Após pressão do setor privado, o governo reforçou a fiscalização das importações a partir de março deste ano. Alguns Estados, como Minas Gerais, Paraná e Goiás, também adotaram medidas reduzindo benefícios fiscais aos laticínios importadores.

Segundo dados do Ministério da Agricultura, as importações de leite caíram em volume 0,6% em março, 14,3% em abril e 43,5% em maio, sempre em comparação com o mesmo mês de 2023. Em valor, as quedas foram de 10,1%, 22,7% e 48,9%, respectivamente. Em maio, as importações chegaram a 10,7 mil toneladas, o menor volume mensal neste ano.

As importações de queijo também tiveram aumento significativo neste ano. Segundo dados do Ministério da Agricultura, as importações do produto aumentaram 28,8% em valor de janeiro a maio, para US$ 105,9 milhões, e 41,1% em volume, para 23 mil toneladas.

“As medidas precisarão ser ampliadas, atingindo não só um grupo de importadores, mas pegando todos os importadores, incluindo redes de supermercados, tradings, sorveterias e indústrias de alimentos(…) Vamos conversar com os governos estaduais e com o governo federal para que as medidas de desmotivação de importações sejam ampliadas para lácteos, incluindo mais produtos além do leite em pó”, disse Geraldo Borges, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite).

📌Açaí vira aposta de produção na Caatinga

Originário do bioma amazônico, onde ocorre naturalmente em regiões de várzea, o açaí está despertando a atenção de produtores de frutas do Vale do São Francisco. Uma empresa produtora da região, iniciará neste ano um plantio-piloto de 10 hectares irrigados da fruta em plena Caatinga, cujo clima é oposto ao da Amazônia.

Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil exportou 68,8 toneladas de polpa de açaí em 2023, o que representou um crescimento de 41,5% em relação ao ano anterior. Em receita, esse aumento foi de 64,6%, para US$ 314,74 mil.

O valor é mil vezes menor do que o registrado pelas exportações de manga do país, mas é no mercado interno que o fruto amazônico tem mais sucesso. Mais de 80% de toda a produção é consumida nacionalmente, segundo a Embrapa. Segundo dados do IBGE, o Brasil colheu 1,7 milhão de toneladas de açaí em 2022 (dado mais recente). No Pará, que concentra 95% da produção nacional, o comércio de açaí movimenta ao ano R$ 5 bilhões

Além da Caatinga, o açaí também está se expandido para o Cerrado, onde a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) mantém um projeto de 3 mil hectares irrigados da fruta em municípios de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. Do plano, 300 hectares já estão implantados. A região e o Vale do São Francisco aparecem dentre as áreas com condições propícias para a fruta no zoneamento agrícola de risco climático publicado pela estatal este ano.

“O fator limitante para a expansão do açaí fora da Amazônia é a temperatura. Se tiver baixa temperatura, ele aborta. Fora isso, com boa adubação e irrigação, é possível obter produtividade no Nordeste até maior que a do Pará devido à maior luminosidade”, explica João Tomé de Farias Neto, pesquisador da Embrapa.

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📈 PIB dos Países do G20 Cresce 0,9% no 1º Trimestre de 2024

O Produto Interno Bruto (PIB) do G20, como é conhecido o grupo das 20 maiores economias do mundo, cresceu 0,9% no primeiro trimestre de 2024 ante os três meses anteriores, segundo dados preliminares de relatório publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ontem, quarta-feira (12).

Na China, o avanço da economia acelerou para 1,6% no primeiro trimestre, ante 1% no trimestre anterior. Outros países com desempenho acima da média do G20 entre janeiro e março foram Turquia (+2,4%), Índia (+1,9%), Arábia Saudita (+1,4%), Coreia do Sul (+1,3%) e Indonésia (+1,2%).

Nos EUA, por outro lado, o avanço do PIB diminuiu para 0,3% no primeiro trimestre, ante 0,8% nos últimos três meses do ano passado. Já no Brasil, o PIB avançou 0,8% nos primeiros três meses de 2024, recuperando-se de contração de 0,1% do fim do ano passado, destaca a OCDE.

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🗓️Previsão para Quinta-Feira: 13/06/24

💰 Ibovespa | 120.128,86 pontos (↓0,25%)

💵 Dólar Comercial | R$ 5,409 (↑0,03%)

💶 Euro | R$ 5,835 (↓0,14%)

📈 Selic Junho 2024: 0,27521%

📊 IPCA Maio 2024: 0,46%

📊 IPCA Acumulado 2024: 2,27%

➡️ Período Referência: 12/06/2024

• Açúcar: R$ 138,64 | sc (↑2,08%)

• Algodão: R$ 387,42 | lp (↓0,72%)

• Arroz: R$ 113,56 | sc (↓5,07%)

• Bezerro: R$ 2.092,18 | cab (↑0,17%)

• Boi Gordo: R$ 219,25 | @ (↓0,86%)

• Café Arábica: R$ 1.331,66 sc (↑3,54%)

• Café Robusta: R$ 1.212,18 sc (↑5,48%)

• Feijão Carioca tipo 1/PR - R$ 190,13 (0,00%)

• Feijão Preto tipo 1/PR - R$ 216,75 (↑0,01%)

• Frango Cong: R$ R$ 7,15 (↑1,85%)

• Leite/Brasil: 04/24 R$ 2,4576 | litro

• Milho: R$ 57,51 | sc. (↓3,12%)

• Ovos:

  Branco: MG - R$ 157,93 (↑0,15%)

  Vermelho: MG - R$ 186,56 (-)

• Soja:

  Paranaguá - R$ 140,11 | sc (↑1,68%)

  Paraná - R$ 136,13 | (↑2,15%)

• Suíno:

  MG (Posto) - R$ 7,27 Kg (↑8,83%)

  SP (Posto) - R$ 6,95 Kg (↑4,67%)

• Trigo: PR - R$ 1.537,99 T (↑3,63%)

Fonte: CEPEA-Esalq/USP e Notícias Agrícolas

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